Um pouco sobre a história de Malta...
Cris e Vick!!! É ótimo ver notícias de vocês e
acompanhar as peripécias... Não é uma tarefa muito fácil manter o blog
atualizado, but I’ll do my best! I promise!
Vocês e a Tay estão fazendo falta por aqui (crazy
brazilian people para agitar os lugares). Enfim, depois de quase 2 semanas de
frio e chuva, e dias com cara de preguiça, o sol resolveu aparecer novamente!
Para os europeus, é algo muito estranho... Ter sol e calor em pleno começo de
novembro. Cheguei à aula hoje, e minhas amigas conversavam sobre a falta que
estão sentindo do frio e da neve. Enfim... por mim, será maravilhoso se
continuar como está! Amo o sol!
Sábado, fui a Valletta e aproveitei para visitar alguns
lugares. Fui à Casa Rocca Piccola. Um palácio com 53 cômodos que pertence a um
marquês. Detalhe: ele mora nessa mansão com sua esposa (ele tem 71 anos). A
visita pode ser feita em 12 cômodos (os demais eles utilizam para morar). Dá
para imaginar? Morar em praticamente um museu??? Enfim, entre várias curiosidades
desse lugar, é que eles têm uma arara azul (yes, do nosso país tropical) que
fala “Hello!”. É uma família super importante aqui em Malta (histórico de
comerciantes do Mediterrâneo situados há mais de 400 anos no país). Pessoas
importantes ficaram hospedadas nesse local, como Papas, Rainhas e Príncipe.
Imagina que eles estiveram presentes na coroação da Rainha Elizabeth!
Impressionante, ainda falta o melhor: existe uma espécie de “calabouço” na
casa, que era usado para coletar água para uso diário (tomar banho, beber,
cozinhar, etc). Durante a 2ª Guerra Mundial, Malta foi extremamente
bombardeada. A família o esvaziou e adaptou-o para servir de proteção aos
habitantes da cidade. Esses espaços são chamados de shelter, e durante a guerra, vários espaços semelhantes foram
construídos/ adaptados para proteger a população. Nesta casa especificamente,
existia espaço para 200 pessoas. Sinceramente, não dá para imaginar... não
parece tão grande, é meio úmido, e pensar que todos tinham que comer, fazer
suas necessidades, dormir no local... Realmente, a circunstância faz a
necessidade...
Depois, visitei o Museu da Guerra (War Museum). Lógico que guerra sempre é um tema triste, e remete a
muitas mortes injustificáveis. Porém, é um fato que marca para sempre as gerações.
O museu tem bastante informação organizada por anos.
Como Malta foi
fortemente bombardeada durante a guerra, decisões para reconstrução começaram acontecer no pós-guerra. As
áreas do Grand Harbour e do aeroporto sofreram pesadamente. Além dos edifícios
públicos e religiosos, mais de 10.000 residências
particulares foram totalmente destruídas ou criticamente danificadas, enquanto 19.073
foram atingidas de forma reparável. O
principal esforço foi colocado na
construção de novos edifícios, reparação dos edifícios públicos atingidos
e novas habitações para a população civil.
Em 1944, o Governo solicitou
a dois arquitetos britânicos, Harrison e Hubbard, a apresentar propostas para a reconstrução de Valletta e as Três Cidades. O
relatório, publicado em janeiro de 1945,
apresentava um plano para melhorar as
instalações de moradia, demolir várias
áreas de favelas, bem como melhorar as ruas e estradas.
Inicialmente, o
Parlamento britânico aprovou a
alocação de 10 milhões de Libras
em 1942. Esse valor foi posteriormente elevado para 30
milhões.
Os milestones abaixo eram indicações existentes na ilha para informar a distância da vila/ cidade até Valletta (a capital do país). Durante a guerra, vários desses marcos foram apagados, para não facilitar o trabalho dos enemigos...
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